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Bitcoin bate recorde de US$ 75 mil em reação à vantagem de Trump nas eleições dos EUA

Notícias - 6, novembro, 2024

O Bitcoin (BTC) alcançou um novo recorde ao tocar US$ 75 mil na madrugada desta quarta-feira (6), impulsionado pela expectativa de que o ex-presidente Donald Trump poderia estar ganhando vantagem na apuração das eleições presidenciais dos EUA. A criptomoeda chegou a subir 9% em relação às 24 horas anteriores. Por volta das 3h30, rondava os US$ 74.700.

O crescimento da criptomoeda coincidiu com os resultados iniciais das eleições, que indicaram vitórias de Trump em estados-chave como Carolina do Norte e Geórgia, segundo projeções da NBC News. Enquanto os resultados em outros estados decisivos seguem indefinidos, a possibilidade de os republicanos retomarem o controle do Senado também alimentou o otimismo entre investidores de criptomoedas, considerados favoráveis

As ações da Coinbase subiram 3% nas negociações após o fechamento do mercado, enquanto a MicroStrategy avançou 4%, refletindo o entusiasmo em torno dos ativos digitais. Segundo Ryan Rasmussen, chefe de pesquisa na Bitwise Asset Management, “a eleição está tendo uma influência massiva no mercado cripto. Espera-se que o Bitcoin – e o mercado cripto em geral – apresente volatilidade nos próximos dias, até que tenhamos resultados eleitorais definitivos.”

Investidores esperavam alta no preço do Bitcoin em caso de vitória de Trump, que é visto como pró-cripto e se posicionou como aliado do setor. Em contrapartida, um resultado favorável à vice-presidente Kamala Harris poderia trazer riscos de baixa para a criptomoeda, dadas as percepções de sua postura menos alinhada ao setor.

Além da expectativa de mudanças políticas, o histórico sugere que o Bitcoin tem registrado grandes retornos nos 90 dias subsequentes às eleições. Em 2012, 2016 e 2020, a criptomoeda obteve valorizações de 87%, 44% e 145%, respectivamente, após o dia das eleições. Esse padrão ocorre parcialmente devido aos ciclos de halving do Bitcoin, que reduzem a oferta da moeda e tradicionalmente ocorrem em anos eleitorais, além de estarem alinhados com mudanças nas políticas monetárias do Federal Reserve.